Com uma representação composta por mais de 430 animais, os bovinos da raça Sindi foram uma das principais atrações e causa do sucesso na 44ª Festa do Boi, realizado no período de 14 a 21 de outubro de 2006, no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, em Parnairim – RN, onde ocorreu a IIIª Exposição Nacional e III Leilão da Raça Sindi. Os animais dos associados da ABCSindi estavam todos bem apresentáveis, num stand homogênio, onde se percebia a pureza racial dos mesmos. Nesta 3ª versão da Exposição Nacional, se observou claramente, que a cada ano, a raça vai conquistando novos adeptos por todo o país. A exemplo do valor da raça Sindi e da unidade dos associados da ABCSindi, destacamos a presença e participação em todo o evento, do Dr. Adáldio de Castilho Filho (Vice-Presidente da ABCSindi), que juntamente com a sua esposa, sua mãe, sogro e sogra deixaram Novo Horizonte – SP e vieram conhecer o padrão do sindi dos pecuaristas do Nordeste e apreciar as belezas do litoral norte-riograndense. Igualmente, ressaltamos a presença dos associados Rogéria e Wilson Rúbia, jovens criadores e associados da ABCSindi que vieram de Ituiutaba-MG, para prestigiarem a IIIª EXPONACSindi. Registramos ainda a presença do Dr. Marcos Rodrigues da Cunha, de Itajaí – GO, o qual consolidou vários negócios na Exposição.
As tribos arianas invadiram a Índia, desde 5.000 a.C., deixando muitas raças diferentes de gado por onde passavam. No Pundjab ficou a raça Bhagnari, que é muito semelhante ao Ongole,embora esteja a mais de 2.000 quilômetros de distância. No roteiro das migrações daquelas tribos, traçado por Olver, encontram-se diversas raças branco-cinza do norte indiano que foram surgindo no correr dos milênios, tais como a Nagon, a Rath, a Gaolao e a raça-mãe: a Hariana. A Índia chegou a ter mais de 500 "reinos", comandados por marajás e eles apreciavam diferenciar até o gado que possuíam daquele dos vizinhos. Por 550 existem até hoje muitas raças e variedades no país. O mundo inteiro tem os olhos voltados para o magnífico rebanho Nelore brasileiro, o Maior do mundo em escala comercial. Este rebanho vai ser responsável pela produção de carne tão desejada pela humanidade. Cada 1% de melhoramento genético na raça Nelore corresponde a milhares de toneladas de carne a mais para o mundo. Esse é um compromisso fantástico para uma única raça.
Atualmente o Brasil é, juntamente com a Índia, o principal centro criador da raça no mundo, porém uma expressiva quantidade de material genético da raça vem sendo exportado para a Venezuela, Colômbia, Paraguai, México, Costa Rica e outros países. Apesar de a raça ter dupla função, existem linhagens especializadas em Carne ou em Leite, bem como rebanhos que selecionam para as duas funções. Na seleção leiteira se iniciou em 1995 o Teste de Progênie para Leite, realizado sob a supervisão da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), e que tem por objetivo testar para leite de 8 a 10 touros por ano da raça, selecionados dentro dos principais rebanhos do país. Com o mesmo objetivo se encontra funcionando desde 1994 o núcleo MOET (sigla em inglês de ovulação múltipla e transferência de embriões), que conta com destacadas matrizes de leite da raça entre as suas doadoras. Importância: É a principal raça bovina na Índia, tendo o maior rebanho do país. É uma das principais raças no Brasil, com especial importância na região Nordeste do país, onde tem predominância sobre as demais raças pela sua extrema rusticidade. Características funcionais: Dupla aptidão: A raça Guzerá é a única raça zebuína que pode ser considerada de dupla aptidão (carne e leite), com os animais em idade adulta chegando a atingir 1.300 kg e 950 kg (machos e fêmeas respectivamente), e suas fêmeas atingido produções de leite próximas de 10.000kg/leite/lactação. A Recordista Mundial de Peso entre as raças zebuínas é a matriz CADA S, que atingiu 1.026 kg. | ||||||||
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Bovinos
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Parabens pelo trabalho sobre as raças Zebuinas .!!!
ResponderExcluirABCSindi