quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Porque os pés dos pinguins não congelam no gelo?


O pinguim já “veste um terno”, mas não ficaria bonito  de sapatos sociais. Aliás, poderia morrer se vestisse algo nos pés. Calçado não faz parte do código de vestimenta das aves de sangue quente. Pés descalços evitam que eles “morram de calor”.
A maior parte do corpo do pinguim é aquecida por sua acolhedora plumagem, quente e impermeável. Debaixo da pele, a gordura também contribui para o isolamento. Juntas, a gordura e as penas funcionam tão bem que uma ave descuidada pode superaquecer em um dia ensolarado.
É por isso que o bico e os pés descalços permitem que o calor escape, ajudando o organismo a manter uma temperatura constante.
Um pouco de ingenuidade biológica impede que as extremidades congelem. Algumas artérias da perna do pinguim podem ajustar o fluxo sanguíneo em resposta à temperatura do pé, alimentando-o com sangue suficiente para mantê-lo poucos graus acima de zero. Mas nem todas as espécies precisam de tal sistema. Na linha do equador, os pinguins de Galápagos enfrentam o sol escaldante e o calor apenas com muita ajuda de seus pés gelados. [LifesLittleMysteries]

Mais uma evidência de que as aves vieram dos dinossauros é encontrada


Um novo fóssil de dinossauro foi achado em Cuenca, na Espanha, e parece responder a uma antiga questão da paleontologia: afinal, as aves são uma sequência evolutiva dos grandes répteis do passado? Este novo fóssil encontrado pode estar nos aproximando da solução: cientistas espanhóis descobriram que o dinossauro em questão tem uma espécie de corcova, que pode indicar a presença de um primitivo folículo de penas.
Eis o nome que a nova espécie recebeu: Concavenator Corcovatus (que significa “carnívoro de corcovas de Cuenca”), e foi subdividido em um grupo conhecido como terópodes (é deste grupo que os pássaros foram supostamente originados). Estes dinossauros eram encontrados no continente de Gondwana (curso rápido da geografia que você já viu na escola: há 200 milhões de anos, o continente único, Pangeia, se dividiu em Laurásia e Gondwana. A Gondwana daria origem aos continentes do hemisfério sul), no período triássico.
A tal “corcova”, encontrada no Concavenator, parece ter grande semelhança com os anexos embrionários que dão origem às asas e às penas nos pássaros atuais. A teoria mais aceita é que houve uma sequência evolutiva natural: os dinossauros não usavam a tal corcova com nenhuma função relacionada a voo (ainda estuda-se a possibilidade de que servissem para regular temperatura ou armazenar comida), mas o apêndice assumiu tal função nas aves que vemos hoje. [BBC News]

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Controle biológico fractal


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Para tentar resolver uma praga, o besouro-da-cana (Dermolepida albohirtum), um besourinho que estava devastando as plantações de cana da Austrália, em 1935 os australianos resolveram introduzir um potencial predador, o sapo cururu (Bufo marinus), nativo da América do Sul. É o que chamamos de controle biológico.

A decisão foi baseada em um sucesso, o sapo havia sido introduzido em Porto Rico para controlar a população de escaravelhos, diminuindo-as drasticamente. Mas deixaram de lado o fato do mesmo cururu ter sido levado para a Jamaica para controlar a população de ratos (o cururu é grande o suficiente para comer de ratos a pássaros), e isso não ter funcionado.

Em 1935 alguns animais foram levados do Havaí para o norte da Austrália. O sapo foi introduzido em diversos países no começo do século passado para controlar todo tipo de pragas, e em todos os locais acabou se tornando uma praga ele mesmo. Mas nada supera o que ele causou e tem causado na terra dos cangurus.  (clique para ver)

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Espalhamento do sapo-cururu.

Na Austrália o cururu passou a comer tudo, menos o besouro-da-cana. Com uma fauna bem diferente do resto do mundo, a região foi um prato cheio para o sapo. Sem competidores a altura, passou a comer todo tipo de insetos, pequenos mamíferos e aves. E não só as presas sofrem, quem come as pequenas presas fica para trás na competição, de maneira que a população de cobras também está em declínio.
A população atual já passa de 200 milhões, se espalha por um território cada vez maior e sobra até para os grandes predadores, já que o sapo é venenoso e os predadores nativos não toleram o veneno, que mata inclusive raposas e marsupiais. (Aliás, a Austrália tem um histórico terrível de introduções animais mal sucedidas, como o coelho e o macaco pelado, que também destroem grande parte da fauna e flora nativa.)

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Eis que surge agora uma nova proposta para controlar um animal introduzido para controle biológico, o controle biológico dele! Acontece que, o cururu é um dos poucos anfíbios de hábitos diurnos na Austrália, horário de atividade das formigas comedoras de carne (Iridomyrmex purpureus) que, como o próprio nome sugere, são muito agressivas e comem de tudo, inclusive pequenos animais. Enquanto os anfíbios australianos conseguem escapar das formigas pulando, o cururu não. Aparentemente ele se defende de seus predadores parado, confiando no veneno que secreta, o que o deixa em desvantagem contra as formigas.

formiga rainhaCom a maior vulnerabilidade do cururu ao ataque, e a inatividade dos anfíbios nativos durante o período diurno, aumentar a população de formigas comedoras de carne na região afetada talvez seja uma boa forma de controlar o invasor.

Não sei se é uma boa alternativa, talvez consigam uma terceira praga. Mas algo tem que ser feito.

Vi no excelente Observations of a Nerd. Todas imagens foram copiadas do Wikimedia.

Fonte:
Ward-Fear, Georgia, Gregory P. Brown, Matthew J. Greenlees, and Richard Shine. "Maladaptive traits in invasive species: in Australia, cane toads are more vulnerable to predatory ants than are native frogs." Functional Ecology (2009).

Plantas Carnívoras



Pretendo fazer vários posts sobre plantas carnívoras, e para começar, veremos a Dionaea muscipula, chamada por Darwin de "uma das plantas mais maravilhosas do mundo", também conhecida como Vênus Papa-moscas ou aquela planta da boquinha.
As plantas carnívoras têm muito mais em comum com outras plantas do que se pode imaginar. Elas também realizam fotossíntese, captando CO2 do ar e sais minerais do solo. Então elas são carnívoras por quê? O solo onde ficam costuma ser pobre em nutrientes, de maneira que a apreensão e digestão de pequenos animais complementa a deficiência do substrato.

A papa-mosca é nativa do leste dos Estados Unidos, da região dos estados da Carolina do Norte e Carolina do Sul. Ela possui uma folha modificada, onde o pecíolo que normalmente forma a base da planta passa a fazer a fotossíntese e o limbo é modificado em dois lóbulos que formam a armadilha. Ao contrário do que muitos gostariam, sua folha normalmente não passa de 10cm de comprimento. Sua armadilha possui de 15 a 20 cílios que impedem a saída da presa. Próximas à borda existem glândulas secretoras de néctar, as quais junto ao pigmento antocianina que dá acor avermelhada, atraem os insetos e pequenos artrópodes que servem de presa.

Para que a armadilha se feche, são necessários diferentes estímulos que aumentam as chances de uma captura bem sucedida. Antes de mais nada, a folha percebe a presa por pêlos-gatilho, que ficam a uma distância da glândulas tal que animais pequenos demais, que não valeriam a pena o processo de digestão (este consome muita energia) não acionam os gatilhos. Quando a presa é grande o suficiente, ela atinge o gatilho, mas isso ainda não é o suficiente, como forma de garantir que trata-se de um animal, e não uma gota de chuva por exemplo, o gatilho normalmente precisa de um segundo estímulo, ou outro gatilho precisa se tocado (dentro de um período de cerca de 20s, quanto antes o segundo estímulo mais rápido se dá o fechamento). Após o acionamento, se dá uma comunicação por cálcio e outros sinalizadores (este mecanismo ainda não está completamente elucidado) que promovem o fechamento da armadilha.

O mecanismo do fechamento foi recentemente elucidado por pesquisadores da universidade de Harvad, que propuseram uma mudança conformacional dos lóbulos movida por energia elástica: os lóbulos têm duas conformações, uma convexa, que é adotada quando a folha está aberta e outra côncava. Quando os gatilhos disparam a mensagem, a folha passa a dissipar a água que mantém a pressão que dá o formato convexo, com isso, o lóbulo passa para o outro estado, o convexo. Essa mudança é rápida e se dá em até um décimo de segundo.
Quando fechada a armadilha ainda mantém um espaço entre os cílios que permite a saída de animais muito pequenos. Se os estímulos mecânicos e químicos continuarem, indicando que a presa é grande o suficiente para não escapar, o fechamento se completa e a digestão começa. Na parte interna dos lóbulos, existem várias glândulas digestivas que liberam enzimas que vão degradar as partes macias dos artrópodes. O exoesqueleto feito de quitina não é digerido e permanece quando a armadilha é aberta, sendo levado pelo vento ou pelo chuva. Essa etapa dura entre dois e doze dias, dependendo da temperatura e do tamanho da presa.
Feita a digestão a armadilha volta a se abrir, desta vez lentamente devido à hidratação, ganhando tamanho durante o processo. As folhas podem se fechar apenas algumas vezes (uma única se a presa for muito grande) e conforme amadurecem perdem a capacidade de apreensão e apodrecem.

Fonte: Rainha Vermelha

Peixes com mãos

Os Handfish são peixes de água salgada da região da Austrália (de onde mais) que vivem basicamente parados. São peixes de corais, que muitas vezes possuem apêndices na cabeça feitos para atrair a presa, e assim como seus parentes, os peixes sapo, têm nadadeiras adaptadas para suportar-se no mesmo local.
Aqui vão algumas fotos da NatGeo das espécies mais recentes descobertas na Tasmânia. As cores chamativas ficam como aviso do veneno que eles costumam ter sob a pele:

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Fonte: Rainha Vermelha

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Bebê tigre se alimenta após ser rejeitado pela mãe


Quem vê este pequeno e dócil tigre siberiano não imagina que ele possa ser rejeitado. Entretanto,Schuno, o filhote, não foi aceito por sua mãe Mymosa e desde então é tratado com carinho pelos funcionários do zoológico de Wuppertal, na Alemanha. Neste domingo (05/09), ele foi visto bebendo leite em uma mamadeira especial. É dessa forma que o bebê, de apenas 14 dias de vida, vem se alimentando com a ajuda de veterinários.

Fonte: Planeta Bicho

Teatro de macacos divide opiniões em Bangkok


Enquanto as imagens destes macaquinhos chocam boa parte do Ocidente muitos tailandeses aplaudem os animais de vestido e maquiagem, dançando e alegrando o público de um teatro exclusivo para eles em Bangkok, Tailândia.
Teatro de Macacos, que existe há 30 anos, costuma se apresentar em feiras locais e templos durante cerimônias religiosas, segundo informações do jornal Telegraph. Embora esteja desaparecendo da sociedade tailandesa, o teatro é reconhecido como atração histórica e cultural do lugar.
Os macacos, presos por coleiras, atuam por 30 minutos, interpretando histórias adaptadas de contos asiáticos populares com auxílio de ventríloquos. Os bichinhos ainda fazem números de dança e outros perigosos como salto entre facas. Ao final do espetáculo, os macacos recolhem dinheiro do público para garantir a continuidade do show.

E você, o que acha do uso de animais em shows como esse?

Fonte: Planeta Bicho

Mamãe elefanta dá à luz bebê de peso


Um bebê elefante, de 142 quilos, nasceu nesta sexta-feira (10/09) no zoológico de Melbourne, na Austrália. O nascimento causou entusiasmo não só a mãe do “bichinho” como também nos funcionários do lugar que se surpreenderam com o peso do filhote.
“Nós costumamos ver bebês entre 95 e 110 quilos, no máximo 120 quilos. Este é um pouco grande”, brinca Jan Steele, curador de elefantes do zoo.
O filhote peso-pesado nasceu da mãe Kulab após uma gestação de 650 dias. O parto foi doloroso para a fêmea devido o posicionamento do animal e seu tamanho e demorou cerca de 4 horas. Segundo a veterinária Helen Mc Cracken, “a mãe elefanta estava subindo pelas paredes para tentar mover o bebê de 142 kg e obter uma passagem de dois metros de comprimento para saída do mamífero.

Fonte: Planeta Bicho

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ratos aprendem a detectar gripe aviária pelo cheiro


Em um laboratório da Pensilvânia, camundongos passaram recentemente em um importante, e potencialmente desagradável, teste de cheiro, que mostrou que eles tinham aprendido a detectar o odor da infecção por gripe aviária em fezes de patos.
Em sessões de treinamento, os ratos identificaram corretamente os excrementos infectados mais de 90% das vezes. Mais tarde, em testes sem recompensa, os ratos identificaram as fezes infectadas corretamente em 77% dos casos.
Essa façanha foi construída em cima de evidências prévias que os animais podem “cheirar” doenças, e traz esperanças de que animais treinados – cães provavelmente, em vez de ratos – poderiam ser usados para detectar a presença de gripe aviária entre patos, gansos e outras aves. Os investigadores dizem que é provável que produtos químicos sejam responsáveis pelo odor que os ratos detectam.
Em um estudo semelhante publicado em 2002, pesquisadores treinaram ratos para detectar vírus de tumor mamário em odor de animais infectados. Os ratos dessa pesquisa também conseguiram detectar a doença, mas os pesquisadores de então também não sabiam o que eles estavam cheirando, mas especularam que as interrupções no sistema imunológico dos camundongos infectados é que produziram o odor.
Segundo especialistas, a urina do rato é provavelmente uma das “sopas químicas mais” complexas que se pode imaginar, e contém centenas de diferentes produtos químicos. Porém, alguns destes compostos, que são provavelmente potentes sinais para os ratos, aparecem em concentrações muito baixas e são difíceis de detectar utilizando instrumentos convencionais.
Por isso, segundo os pesquisadores, quando se trata de odor, a tecnologia não pode realizar o que os narizes dos ratos, cães ou mesmo os seres humanos podem. A instrumentação que existe hoje não é tão afinada como o nariz de um animal. É muito difícil para os investigadores lidar com todos os dados recolhidos e encontrar elementos importantes em um odor, enquanto que os animais têm feito isso há eras com facilidade.
No passado, os médicos usavam seus narizes como ferramentas de diagnóstico, mas essa prática, apesar de ainda estar viva, segue de uma forma limitada. Por exemplo, equipes de emergência podem identificar pessoas diabéticas que sofreram de cetoacidose pelo cheiro adocicado da respiração da pessoa. Cetoacidose é uma complicação séria da diabetes que ocorre quando o corpo produz altos níveis de ácidos chamados cetonas no sangue.
Atualmente, a vigilância da gripe aviária entre populações de aves selvagens engloba cinco métodos, cada um com os seus inconvenientes. Uma das técnicas mais importantes envolve a descoberta de aves mortas ou doentes para examiná-las e estudar a doença.
O problema desse método, segundo os pesquisadores, é que é muito difícil encontrar aves doentes e mortas. Muitas coisas além de gripe podem matar as aves. Se houvessem cães treinados para farejar a gripe aviária, isso agilizaria a detecção da doença em aves selvagens, seria muito mais eficiente, e permitiria que os investigadores direcionassem as amostras para as áreas de alto risco, onde a doença pode estar presente. [LiveScience]

Pássaros enxergam cascas de ovo em cores diferentes


Uma questão que intriga a zoologia há muito diz respeito à visão dos animais. Afinal, como será que cada espécie do planeta Terra enxerga o mundo ao seu redor? Cientistas da Universidade de Birmingham, Inglaterra, parecem ter algumas respostas quanto às aves. Eles sugerem que os pássaros vêem o mundo de uma forma mais colorida do que nós.
Ao contrário dos seres humanos, as aves podem ver a luz ultravioleta (UV), e possuem quatro receptores de cor em seus olhos (nós possuímos apenas três), permitindo-lhes uma melhor distinção entre cada tom.
Assim, uma faixa de cor ultravioleta, que nossos olhos não conseguem distinguir, são emitidas pelas cascas de ovos. Assim, embora o ser humano enxergue a maioria dos ovos inteiramente na cor branca, eles têm manchas de cores diferentes, que não são assim por acaso: ajudam as mães, por exemplo, a identificar com facilidade quais são os seus próprios ovos, já que tais manchas e colorações variam de uma espécie de pássaro para outra.
Os pesquisadores ingleses mediram o comprimento de onda da luz refletida por 2.190 ovos de 251 espécies diferentes de aves. Um dado surpreendente: a maior parte da variabilidade entre a cor dos ovos ainda está no espectro visível pelos humanos. Mas as diferenças mais importantes, que caracterizam cada ovo, ocorreram no curto comprimento de onda ultravioleta. Estudos anteriores mostram que a cor de um ovo é primordial para a distinção. Cientistas pintaram um ovo do pássarotoutinegra-de-barrete-preto (Sylvia atricapilla), que estava a poucos dias de chocar, e descobriram algo chocante (perdão pelo trocadilho): a mãe, confundida, rejeitou o tal ovo. [Live Science]

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O criador da gripe



O vírus da gripe vem se alastrando a pelo menos 400 anos e está presente em todos os países do mundo, mas o que muita gente não sabe é que o influenza estava restrito as aves e a contaminação do homem só foi possível devido a criação de aves e suínos juntos, e isso ainda ocorre nos dias atuais. O contato entre suínos e aves fez com que a influenza se adaptasse a esse animal e dai para o homem foi mais fácil. A partir dai o vírus influenza vem causando epidemias a cada 2-3 anos e, eventualmente, pandemias (epidemias que afetam um grande número de países). Mais uma vez vemos a irresponsabilidade do homem que desencadeou três pandemias, todas causadas pelo vírus influenza A. A primeira ocorreu em 1918-19 pelo subtipo H1N1 (gripe espanhola), a segunda em 1957-58 pelo H2N2 (gripe asiática) e a última em 1968-69 pelo H3N2 (gripe Hong-Kong). A gripe espanhola, causou a morte de um número estimado entre 20 e 100 milhões de pessoas. O número de óbitos estimado para a gripe asiática e para a gripe Hong-Kong é de cerca de 1 milhão de pessoas, em cada uma das pandemias. Em março de 2009, foi detectado um novo subtipo H1N1, contendo material genético do vírus influenza A de origem humana, suína e aviária. A doença foi inicialmente chamada de "gripe suina", denominação imprecisa (em razão da origem do material genético do novo subtipo) e que não deve ser utilizada. Os primeiros casos da gripe causada pelo novo influenza A(H1N1) ocorreram no México a partir de 18 de março e, em seguida, nos Estados Unidos (San Diego, Califórnia) em 28 e 30 de março de 2009. Desde então, o novo subtipo H1N1 disseminou-se, rapidamente como previsível, para dezenas de países

                                                                 [Etica Vet]

domingo, 5 de setembro de 2010

Reconhecendo uma Emergência Veterinária



No caso de Emergências com os animais de estimação, os donos devem procurar com urgência os serviços de Emergência Veterinária, por isso devem sempre saber onde podem levar seus animais com segurança. Podendo contar com uma equipe de profissionais experientes para atenderem os animais.

Como reconhecer se o seu animal precisa de atendimento emergencial:


Filhotes: o filhote sempre se alimenta pelo menos 3 vezes ao dia e é alerta e brincalhão o tempo todo. Se o seu animal não tiver apetite, estiver prostrado, com diarréia freqüente e vômitos, isto pode ser uma emergência e precisa de atendimento veterinário, pois algo sério deve estar acontecendo.


Idosos: se o seu animal tem alguma doença crônica como cardiopatia e começar a tossir muito e falta de ar, for diabético e começar a apresentar desmaios ou vômitos intensos, se ficar com incoordenação motora súbita, tiver convulsões, se ficar cianótico (língua azulada) procure a emergência veterinária imediatamente


Traumatismo: em casos de atropelamento, queda, ou mordedura, mesmo que o animal esteja bem aparentemente, pode ser uma emergência, pois há sempre risco de perfuração ou ruptura pulmonar, ruptura de bexiga, vesícula biliar ou hemorragia interna. Procure sempre o veterinário para avaliar o animal.


Envenenamento: Se o animal ingerir veneno (geralmente raticidas ou inseticidas), produtos para tratar plantas (torta de mamona), remédios humanos(os mais perigosos são os antiinflamatórios e calmantes), entorpecentes(maconha), procure o veterinário com urgência para lavagem gástrica e medicação. Não espere o aparecimento dos sintomas.


Em caso de envenenamento por picada de animais e insetos (aranhas, serpentes, escorpião, lacraia e sapo) o PetCare tem o antídoto e medicação necessários pois são patologias graves.


Hipertermia, choque térmico ou Heat Stroke: animais que saíram para passear em dias muito quentes, que ficaram presos dentro do carro ou que estavam na tosa/ banho e começaram a ficar azulados e muito ofegantes. Esta é uma patologia grave que exige cuidado veterinário urgente com risco de morte súbita do animal.

           Less Vet

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Alimentação maldosa e perigosa



Os animais estão sujeito a um distúrbio chamado perversão de apetite que se dá devido à carência nutricional, causada ou por alimentação deficitária ou verminose, esse distúrbio leva animais a comer: areia, barro, restos de parto e até mesmo a cria, mas isso se deve a um distúrbio como já falei. Acontece que o homem gosta de perverter o apetite do animal para beneficio próprio como é o caso do foie gras nos patos e gansos e a cama de frango nos bovinos, é bom lembrar que recentemente a Europa passou por uma crise em decorrência dessa brincadeira do homem, é que por lá eles alimentavam bovinos com vísceras de carneiros, produzindo uma espécie de farinha com as vísceras, o que levou ao surgimento da encefalopatia espongiforme bovina (doença da vaca louca) que é ocasionada por um príon (proteína infecciosa), e que pode acometer ao homem (a doença causa distúrbios neurológicos e não tem cura), caso consuma a carne contaminada, o problema por lá foi tão grave que milhões de bovinos foram sacrificados e o ministro teve que ir a tevê fazer comercial comendo bife para reduzir o medo da população com a doença. E o que isso tudo tem a ver com nós? No Brasil apesar de ser proibida a alimentação animal com cama de frango (para quem não sabe a cama de frango são as fezes das aves juntamente com penas e resto de ração recolhidos do piso do aviário), apesar disso alguns criadores teimam em fornecer aos bovinos para engorda, principalmente na época do verão que falta alimentos. A cama de frango além de pode acarretar uma série de problemas como: reação positiva a tuberculose devido o Mycobacterium avium, problemas de intoxicação pelas toxinas do mofo, Botulismo e ainda poder haver a presença de salmonelas e coliformes. Oveto à cama de frango como alternativa de alimentação para bovinos decorre da constatação de que a presença de proteína animal na ração tem sido o principal vetor de disseminação do mal da vaca louca pelo mundo. Com relação ao foie gras é uma alimentação forçada nos patos e gansos para causar uma doença no fígado a esteatose hepática com isso dá um sabor característico ao mesmo, para que possa ser consumido em restaurantes finos, tirando a questão do órgão enfermo é bom lembrar que os animais são torturados, pois são forçados a se alimentar através de um tubo contra sua vontade levando- os a morte. Como podemos constatar falta bom senso ao homem até para alimentar aos animais.  

[Etica Vet]

O que são as zoonoses?



Zoonoses são doenças transmitidas diretamente entre os homens e os animais. Essas doenças não estão restritas apenas a zona rural elas podem aparecer também na zona urbana, o médico veterinário é o profissional que primeiro detecta e combate esse tipo de doença, daí sua importância para saúde pública e a necessidade de haver mais de um em cada município brasileiro. Diversas espécies de animais podem transmitir zoonoses dentre as urbanas podemos citar: cão, gato e os passarinhos como as principais e como exemplos dessas doenças podemos citar:
Larva migrans cutânea: que é transmitido pelas fezes de cães e gatos, sendo os gatos a principal fonte de infecção devido o hábito de enterrar as fezes. É uma enfermidade freqüente em praias, acomete principalmente crianças que brincam com areia contaminada com fezes desses animais, também conhecido por bicho geográfico ou cobreiro.
Dermatomicosea transmissão direta de microsporum canis de cães e gatos de fato ocorre. Até 30% dos casos de "tinha" humana em áreas urbanas foram associados a contato direto com animais. os proprietários dos animais devem ser aconselhados a lavar bem as suas mãos, após a manipulação de cão ou gato infectado, e a não permitir que seus filhos brinquem com os animais, até que o tratamento tenha resolvido a moléstia.
Histoplasmose: É provocada por fungos encontrados em fezes secas de passarinhos, pombos e morcegos. A contaminação geralmente ocorre através da inalação ou respiração do ar contaminado com as fezes desses animais, ao fazer limpeza ou ao adentrar locais por eles habitados.
Esses são apenas alguns exemplos de zoonoses elas são também transmitidas por : peixes, insetos, ratos e muitas outras espécies de animais, o mais importante é saber que o médico veterinário é o responsável no combate a essas doenças, diante disso vem a pergunta: A sua cidade tem um médico veterinário?

[Etica Vet]